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  • Lucy de Freitas Colturato
  • 702 Visualizações
  • 04/12/2019

Quando e como falar de sexo com os filhos

SEXO & SEXUALIDADE ainda são temas difíceis para os pais abordarem – informar sem ser moralista e sem demonstrar preconceitos é a “grande chave” para não criar angústias e tabus, que muitas vezes se transformam em traumas que serão carregados ao longo de uma vida.

mundo contemporâneo é cheio de erotismo e mostra uma banalização do sexo. Mas a liberdade de escolhas traz vantagens e desvantagens, além de nos dar prazer. Esta liberdade (muitas vezes confundida com libertinagem) está nos fazendo esquecer o real sentido com a palavra respeito – “respeito a si próprio (a), a seus desejos, a suas fantasias, a seu jeito de ser, a seus limites, a suas ideias, a suas convicções, enfim, a sua essência” (MULLER, 2009). Conhecer o limite da boa prática sexual é entender que você não deve se ferir de forma alguma – nem física nem emocionalmente.

Minha experiência de consultório mostra que a dificuldade em abordar este assunto é atemporal, nossos pais e avós não foram tão diferentes de nós, sendo que, os pais de hoje trazem como agravante a angústia deles mesmos na busca pela perfeição no “educar”.

Não existe receita pronta!

Cada história é única!

Cada corpo é único!

Cada família terá que descobrir

seu jeito de tratar este assunto!

Podemos dizer que a idade ideal (em teoria) para início da educação sexual seria aos 9/12 anos, mas hoje a curiosidade das crianças surge bem mais cedo.

Então, quando começar a falar de sexo?

Quando a criança perguntar! Respostas simples e verdadeiras, de entendimento adequado para cada idade, trará tranquilidade aos pais e a criança. Nada de criar histórias mirabolantes, mas sim, usar uma linguagem simples e clara, podendo fazer uso de livros próprios para cada período.

Mas o início da adolescência – de 12 a 14 anos – demonstra realmente a insegurança dos pais. É nessa fase de transição do mundo infantil para o adulto, quando o corpo começa crescer e os genitais entram no processo de amadurecimento; quando acontece a menarca, primeira menstruação para as meninas, e espermarca, primeira emissão do sêmen (ejaculação) para os meninos, que a conversa os pais não deve mais ser adiada. Quero frisar aqui, o real significado da palavra “pais”, ou seja, o casal formado pelo pai e pela mãe.

Hoje existem recursos de várias maneiras e além dos pais, os educadores, psicólogos, livros e internet, também podem auxiliar nesta tarefa; mas, quando a primeira fala sobre o assunto vem dos pais, desmistifica e gera confiança na criança e no adolescente. A informação – conjunta ao carinho dos pais – mostrará a sexualidade como algo normal, natural (biológico) e necessário ao ser humano. A criança aprenderá a respeitar seu corpo e seus sentimentos e passará confiante, por tudo que a vida nos reserva. Informação traz opções, tranquilidade e possibilidades de viver o amor e o prazer em plenitude.

Sexo é bom! É necessário! Não é pecado! Não é complicado!

Sexo traz alegria à vida!

As transformações que o jovem adolescente passará principalmente a sexual deverão ser tratadas com clareza para que ele entenda que toda pessoa saudável tem vontade sexual.

Conhecer seus genitais, a primeira menstruação (menarca), a primeira ejaculação (espermarca), gravidez, resposta sexual, sexo com e sem amor, afeto, prazer, violência e abuso sexual, homossexualidade (e suas diferentes nomenclaturas), masturbação, penetração vaginal, preliminares, dificuldades sexuais (dor na penetração, frigidez, orgasmo, ereção, ejaculação precoce) etc – são palavras que fazem parte de uma educação sexual saudável.

Tirar dúvidas, falar das angústias e dificuldades, mas também dos prazeres, das alegrias e das possibilidades que a sexualidade nos proporciona, é a meta a ser alcançada na Educação Sexual, e, pode ser também um excelente momento de reflexão para o adulto – pais e educadores – uma oportunidade para repensar a si mesmo e a adolescência que já viveu.

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  1. Lucy de Freitas Colturato says:
    CRP. 06/161416

    Psicólogo

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