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  • Dr. Diogo Peral Caetano
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  • 16/06/2025

H. Pylori

a bactéria invisível que pode estar por trás do seu desconforto gástrico

Silenciosa e comum, a infecção por Helicobacter pylori atinge milhões de brasileiros e pode causar desde gastrite até câncer de estômago. Saiba como identificar, tratar e prevenir.
Queimação constante no estômago, azia frequente ou aquela sensação de estufamento mesmo após comer pouco. Esses sintomas, muitas vezes ignorados ou tratados com “remedinhos caseiros”, podem estar ligados a um inimigo discreto, porém perigoso: a Helicobacter pylori — ou simplesmente, H. pylori.
Essa bactéria afeta mais de 50% da população mundial e é uma das principais causas de gastrite crônica, úlceras gástricas e, em casos mais avançados, pode estar relacionada ao desenvolvimento de câncer de estômago. O mais preocupante é que muitas pessoas convivem com ela por anos sem apresentar sintomas.
A H. pylori se instala na mucosa do estômago e sobrevive ali graças à produção de uma enzima chamada urease, que neutraliza a acidez do ambiente gástrico. Com o tempo, essa presença constante irrita a parede do estômago e pode provocar inflamações sérias. Os sintomas mais comuns incluem dor ou queimação abdominal, náuseas, perda de apetite, arrotos frequentes e sensação de digestão lenta.

SINTOMAS MAIS COMUNS DA H. PYLORI:
• Dor ou queimação abdominal;
• Sensação de estômago cheio após pequenas refeições;
• Náuseas e enjoos frequentes;
• Arrotos em excesso;
• Perda de apetite;
• Gases e desconforto digestivo;
• Azia constante.
O diagnóstico pode ser feito por meio de diferentes exames: endoscopia com biópsia (o mais completo), teste respiratório, exame de fezes ou, em alguns casos, exame de sangue. A endoscopia, além de detectar a bactéria, permite avaliar diretamente o estado da mucosa gástrica — sendo, portanto, essencial em muitos casos.
O tratamento consiste na combinação de antibióticos com medicamentos que reduzem a acidez estomacal, geralmente por um período de 7 a 14 dias. O uso de inibidores da bomba de prótons também pode ser recomendado para reduzir os efeitos colaterais dos antibióticos e ajudar na recuperação da flora intestinal.
Após o término do tratamento, é fundamental repetir os exames para confirmar a erradicação da bactéria. Quando não tratada, a infecção pode se tornar crônica e gerar complicações sérias ao longo dos anos.
A prevenção começa com medidas simples, mas eficazes: lavar bem os alimentos, higienizar as mãos com frequência, evitar o compartilhamento de talheres e garantir a qualidade da água consumida. Em regiões com saneamento básico precário, o risco de contaminação é maior.
Cuidar da saúde digestiva é um ato de prevenção e autocuidado. Pessoas com sintomas persistentes ou histórico familiar de doenças gástricas devem buscar orientação médica. Muitas vezes, a endoscopia pode ser o primeiro passo para descobrir algo que está silenciosamente prejudicando sua qualidade de vida — como a H. pylori.

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  1. Dr. Diogo Peral Caetano says:
    CRM/SP 145.896 | RQE 59905

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