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  • Dr. Fabricio de Freitas
  • 866 Visualizações
  • 10/09/2021

A Importância do rastreio da Diabetes Gestacional

Diabetes mellitus gestacional (DMG) é a complicação mais comum na gravidez. Envolve o desenvolvimento de hiperglicemia gestacional que se resolve imediatamente após o nascimento, mas traz riscos à saúde a curto e longo prazo para a mãe e o bebê.

A primeira condição para uma mulher desenvolver diabetes gestacional é estar grávida. Entretanto, existem alguns fatores de risco que agravam a probabilidade de ocorrência da doença.

É mais comum em mulheres que estão em sobrepeso e obesidade, sedentárias. Em mulheres com idade materna avançada. Em quem tem história familiar de diabetes. Grávidas de bebês do sexo masculino. Gestações gemelares.

Síndrome dos ovários policísticos, e outros. 

Não existe consenso sobre um único protocolo, mas sugere-se a realização do Teste de Tolerância Oral a Glicose (TTGO) com 75g de dextrose: onde o sangue é colhido em jejum, e depois 1 e 2 horas após a ingesta do líquido doce.

O rastreamento deve ser feito com 24 semanas, afinal, é neste período que existe uma modificação da expressão do hormônio lactogênio placentário, levando a resistência à insulina. Assim se faz então um diagnóstico precoce da doença. 
Qual o melhor momento para pedir o Teste de Tolerância Oral à Glicose? O exame da curva glicêmica pode ser feito entre 24 e 28 semanas de gestação. O quanto antes, dentro desse período melhor, pois a demora para realizar o exame equivale ao tempo valioso de um possível tratamento desperdiçado.

Quanto mais cedo dermos um diagnóstico de Diabetes Gestacional, maiores as chances de um tratamento de sucesso que irá melhorar o resultado metabólico tanto da mãe, quanto da criança.

O diagnóstico de DMG é feito quando os valores são maiores ou iguais a: jejum -92mg/dl, 1h -180mg/dl, e 2h -153mg/dl.

O tratamento da DMG visa a prevenção de complicações na gravidez.  Filhos expostos a hiperglicemia materna tem um peso maior ao nascer e são propensos a desenvolver doenças metabólicas na vida adulta.

Os bebês têm mais riscos de complicações ao nascimento com hipoglicemia. São crianças que desenvolvem alergias na infância e aumentam o risco de ter diabetes tipo 2 também.

O que gera muita confusão e você precisa saber é que a DMG deve ser rastreada em todos os três trimestres da gestação. Se você realizou o exame de glicemia em jejum no primeiro trimestre e ele veio normalmente, você precisa sim realizar a curva glicêmica.

Agora se a glicose em jejum veio alterada na rotina de exames do primeiro trimestre, você já deve ser considerada diabética e não é necessário realizar a curva glicêmica para confirmar, ou excluir.

Saiba que a Diabetes Gestacional afeta cerca de 30% das gestações, por isso, fique atenta, siga as orientações do seu pré natal para que ela não passe despercebida e você ou seu bebê passem por complicações depois.

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  1. Dr. Fabricio de Freitas says:
    CRM/SP 167824 | RQE 78456

    Ginecologista e Obstetra

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